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Árvores podem se apaixonar profundamente, além de conversarem e se ajudarem, afirma cientista alemão

Foto do escritor: Academia das PlantasAcademia das Plantas

Atualizado: 26 de mai. de 2022


Sim, as árvores têm amigos, se sentem sozinhas, se apaixonam, gritam de dor e comunicam-se entre si através de uma espécie de “internet da floresta”. Isso é o que o pesquisador e engenheiro florestal alemão Peter Wohlleben afirma em seu best seller já traduzido para mais de 19 países, A vida secreta das árvores – livro que foi até mais lido que as memórias do papa.


Wohlleben mostra que a natureza, especialmente as árvores, são muito mais que máquinas mantenedoras da vida do planeta: elas são seres inteligentes dotados de emoção e tem muito a nos ensinar. Peter afirma que suas raízes têm processos elétricos semelhantes aos que acontecem no nosso cérebro. Mas, mais interessante ainda: é por meio desses sinais elétricos que elas se comunicam, como uma internet da floresta no qual toda a sociedade de árvores interage entre si. Árvores podem enviar, por exemplo, mensagens de angústia por meio desses sinais elétricos através de suas raízes e através de redes de fungos (“como nosso sistema nervoso”) a outras árvores próximas quando estão sob ataque. Pelo mesmo meio, elas alimentam árvores atingidas, nutrem algumas mudas (sua “criança mais amada”) e restringem outras para manter a comunidade forte.



E não pense que isso é papo de ambientalista doidão! As afirmações de Peter são sustentadas por pesquisas científicas também produzidas pela Universidade de Aachen, Universidade de British Colúmbia e a Sociedade Max Plank. Em conversa com o jornal britânico The Guardian, o alemão conta: “A coisa que mais me surpreendeu é como as árvores são seres sociais. Eu tropecei em um coto velho um dia e vi que ainda estava vivendo, embora tivesse 400 ou 500 anos, sem nenhuma folha verde. Todo ser vivo precisa de nutrição. A única explicação era que era apoiado pelas árvores vizinhas através das raízes com uma solução de açúcar. As árvores estão muito interessadas em manter cada membro desta comunidade viva.”


Em reportagem feita pela Globo, no programa Fantástico, observa-se a explicação: as árvores ajudam as mais velhas porque sabem que elas são importantíssimas, pois guardam memórias que um dia poderão ajudar a floresta inteira a enfrentar crises e resistir ao tempo. E como Peter descobriu que elas possuem memórias? Bom, a resposta é ainda mais surpreendente: é que as árvores sabem contar. De acordo com o engenheiro florestal, elas esperam a primavera contando os dias quentes porque sabem que apenas um dia quente não significa que a nova estação chegou. Se sabem contar – fato que já está comprovado – isso significa que elas  possuem memória, caso contrário contariam todos os dias como se fossem o primeiro.


E quanto a história de árvores se apaixonarem? Peter afirma que há árvores que, por compartilhar a companhia uma da outra por séculos, acabam decidindo realmente viver juntas pro resto de suas vidas. Com raízes muito próximas e conectadas, elas se ajudam mutualmente e, quando uma é cortada, a outra também aparece com o corte. E, finalmente, quando uma morre, a outra acaba morrendo também. O alemão compara o casal da floresta aos casais de velhos humanos no qual quando um falece o outro logo se vai, por não ver uma vida com sentido sem o companheiro. Na análise de Wohlleben, é quase como se as árvores realmente tivessem sentimentos e caráter. “Pensamos que as plantas são robóticas, seguindo um código genético. Plantas e árvores sempre têm uma escolha sobre o que fazer.”


Longe dos nossos olhos e ouvidos, no subsolo e abaixo da floresta, as árvores vivem experiências muito mais interessantes do que você imagina. “E nós ainda não sabemos metade do que está acontecendo”, afirma Peter: “Nós temos olhado para a natureza nos últimos 100 anos como se ela fosse uma máquina”. Longe de serem máquinas, árvores possuem inteligência, sensibilidade e têm muito a nos ensinar: o seu sistema social nos mostra a importância de apoiar os mais fracos, pobres e idosos, para que toda a comunidade possa continuar sobrevivendo feliz, saudável e em equilíbrio.



O Dragoeiro, por exemplo, é uma das árvores que mais amamos por aqui, e só de pensar que ela deve estar se comunicando com esse extenso universo da natureza fica até mais fácil entender seus poderes milenares! Dela é extraído o Sangue de Dragão, uma seiva 100% que é capaz de cicatrizar a pele em tempo recorde e auxiliar na regressão de cicatrizes e quelóides. Além disso, é um potente rejuvenescedor, prevenindo e suavizando rugas, manchas e flacidez da pele!



Autora: Jéssica Behrens


Fontes:


Videos:

Entrevista com Peter Wohlleben: https://www.youtube.com/watch?v=1djibBPOfto


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